segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Descrição da Poesia

Poesia é um sentimento
Que brota no coração
È como o nascer do sol
Numa manhã de verão
Anunciando o novo dia
Nos confins do meu rincão.


Poesia é uma ciência
Que o homem tem que aprender
Em que o professor é a vida
A matéria é o viver
Caminhos que não conhece
Que nasce ao amanhecer.


Poesia é o arvoredo
Com os pássaros cantando
É um jardím cheio de flores
Com rosas desabrochando;
Poesia é uma menina
Com quinze anos dançando.


Poesia é uma criança
Com pouco tempo de idade
Onde só existe o amor
E não conhece a maldade;
É manhã ensolarada
Que nos trás felicidade.


É noite de lua clara
É um casal de namorados
É um mundo pequeno
Para dois apaixonados;
São nossos sonhos de amor
É recordação do passado.


ESCREVÍ NO ANO DE 1985, ENQUANTO EU ATUAVA COMO GUARDA NOTURNO EM UM FRÍGORIFICO ÀS MRGENS DO RIO SÃO GONÇALO NA CIDADE DE PELOTAS R.S.

28 comentários:

  1. O dom das palavras é uma dádiva que deus lhe presenteou. Parabéns e um abraço!

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  2. Aí seu Antonio..sou mais um membro agora! Parabéns pelas autorias!
    Sucesso!
    Abraço forte. Se precisar de algo prende o grito!

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  3. Conheço Antonio Saraiva há pelo menos quatro anos. Homem de princípios sólidos e personalidade austera, a quem aprendi a admirar. Sua história se confunde com a de muitos outros brasileiros, que deixaram a área rural em busca de estudo e de uma vida melhor...Muita luta e superação marcaram a vida deste herói anônimo (hoje nem tanto), desde sua saída, ainda criança, do interior de Canguçu até se estabelecer como barbeiro, no bairro Areal, em Pelotas.
    Foi na barbearia Arealense, como cliente, que tive o prazer de ter acesso a suas primeiras anotações, ainda em caderno, escritas de próprio punho e que mais tarde virariam livros.
    Conhecer Antonio Saraiva reforça minha crença de que escrever é um dom que não se ensina. A escrita pode ser exercitada, aprimorada, mas talento e sensibilidade não se aprendem na escola.
    Apaixonado por livros e pela leitura, com muita determinação e coragem Antonio Saraiva perseguiu e concretizou o sonho de se tornar escritor. Falo em coragem porque é preciso estar munido desse importante ingrediente para se lançar nesta ousada aventura de escrever. Nem sempre se ouve elogios. Há quem prefira criticar e apontar defeitos ao invés de reconhecer os méritos de quem vence suas próprias limitações.
    Com linguagem simples e uma descrição encadeada, rica em detalhes, Antonio Saraiva consegue cativar o leitor. "Joaquim Antonio Saraiva - Um bravo Republicano", conta a vida dos antepassados do autor e sua importante participação em um dos momentos mais difíceis e sangrentos da história do Rio Grande do Sul.
    Em "Lembranças de uma vida", sua segunda publicação, o autor se utiliza da experiência da infância, no interior de Canguçu e de sua mudança e luta pela sobrevivência em Pelotas para narrar histórias e descrever belas paisagens rurais, em um misto de realidade e ficção.
    "Em prosa e verso", seu terceiro livro, como o próprio nome já sugere, o autor exercita sua veia poética, com foco no cultivo das tradições gaúchas.
    Nesta nova etapa que se inaugura com a criação do Blogger, só me resta desejar-lhe muito sucesso e boa sorte. E que venham novos livros "Seu Antonio".
    Abraço fraterno,
    Gilvan Quevedo

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  4. Agradeço a todos os amigos que expressaram seus comentários ou que irão ainda expressar.Meu muito obrigado pela gratidão de todos vocês.
    E mais uma vez quero destacar o amigo Gilvan Quevedo por se tratar de um jornalista experiente na área,trabalhando anos no jornal Diário Popular de Pelotas RS. e hoje na redação da revista Cultivar, também daquí da nossa cidade de Pelotas. Antônio Saraiva

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  5. Veja como foi analisado o meu primeiro livro pelo presidente da Academia Canguçuense de História Cel Cláudio Moreira Bento.
    Pesquisar no google pelo titulo - UM FILHO DE CANGUÇU NAS REVOLUÇÕES DE 1893 e 1923.
    Ou http://www.ahimtb.org.br/filhocanguçu.htm

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  6. Ah, isso sim é que é poesia!
    Parabéns!

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  7. QUERO-QUERO

    Tens um tino protetor-
    Com os filhotes e o ninho-
    Não tem outro passarinho-
    Que seja igual à tí-
    Muitos outros eu já ví-
    Mas tu com esporas nas azas-
    Proteges os filhos e a casa-
    Dos que passam por alí.

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  8. Pássaro das penas cinzentas-
    Dos pampas que eu tanto zelo-
    Te chamam de quero-quero-
    Por teu cantar estribíl-
    E talvez,gostes do frío-
    Por isto viestes pra cá-
    Prá'o gaúcho se juntar-
    Como um guarda varoníl.-

    Quando te vias voando-
    Naqueles teus vôos rasantes-
    Assim, te olhando distante-
    Ficava então a penssar-
    Que foi ao te verem voar
    Sentinela da minha terra-
    Que criaram os aviões de guerra-
    Só por te invejar!-

    Eu também te invejei-
    Meu pássaro velho bendito-
    E o meu coração aflíto-
    Não mais querendo esperar-
    Resolveu também voar-
    Prá outro pago distante-
    Por certo ignorante-
    Pois não mais pode te olhar!

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  9. VIDA RURAL

    No ir e vir dos arados puxados por juntas de bois, aos poucos aquelas coxilhas iam mudando de cor do amarelo e verde que mais predominava até então, agora se transformava em preto, que era o tom da terra daquela região montanhosa. De longe se via e ouvia os lavradores que gritavam
    com seus animais,para andarem mais depressa e assim lavrar o máximo, enquanto havía
    umidade na terra, da boa chuva que tinha caído nos dias anteriores.
    Quanto mais rápido os animais andassem, mais a leiva de terra que era jogada pela
    pá do arado deitava, enterrando as flores de Mal- Me- Quer e encostando-se na outra leiva, deixando a lavoura bem arada.

    No outro dia bem cedo alguém com uma grade, puxada por uma parelha de cavalos
    gradeava a terra que fora lavrada, aproveitando o tempo, antes que a mesma secasse.
    Meses de primavera, meses da flor amarela como eram conhecidos naquela região,
    mas os agricultores entertidos, em preparar as lavouras para plantar o milho e feijão, até
    esqueciam-se da falta do dinheiro que era comum nessa época do ano.
    Era uma verdadeira paisagem, para quem olhasse à distancia aquele cenário,começava
    no fim do mês de agosto e se estendia até os meses de novembro e dezembro as prepara-
    ções das lavouras para esses plantios de batata, feijão e milho que era o maior e mais extenso,
    costumava-se a plantar o milho até mesmo no meio das carreiras do feijão e, nas caseiras do
    milho plantava-se abóbora e melancia, era uma época de muita fartura naqueles anos da década
    de sessenta. Os agricultores não precisavam usar adubo ou pesticidas. As terras eram fortes e as
    plantações não eram atacadas por nenhuma praga.

    Uma estrada de lindeiros cruzava por entre as pequenas propriedades daqueles colonos,
    a maioria decendentes de portugueses e açorianos. Seus antepassados tinham vindo dos países
    de origem, no ano de 1737 desembarcaram de um navio no porto de Rio Grande.
    Estes imigrantes ficaram por algum tempo morando nos arredores daquela cidadezinha marítima, até que no ano de 1800 foi liberado pelos imperialistas um novo distrito, que recebeu o
    nome de Canguçu, derivado do Tupi-Guarani Canguaçu, nome de uma onça pintada da cabe-
    ça grande que habitava nessa região de cerras e montanhas.
    E foi neste ano de 1800 que estes Portugueses e Açorianos foram enviados ao recém li-
    berado distrito para desbravarem essas terras virgens.
    Era uma região habitada por índios Tapes e Tapuias, eram guaranizados e subordinados
    aos guaranis.

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  10. Parte desse imenso então distrito, formada por cerras e montanhas, recebeu o nome de
    Cerra dos Tapes, em memória da tribo que ali habitava.
    Estes índios como tantos outros que já ouvimos falar, preferiram lutar até a morte, do que deixar se escravizar. Os soldados imperiais com o respaldo destes portugueses e açorianos que receberiam as terras, varreram com quase todos os nativos machos, poupando as índias, com as quais muitos deles constituíram famílias.
    Ouve-se muitos relatos de índias que foram pegas a cachorro, para depois tornarem-se esposas de alguns destes invasores.
    É uma história de muitas lutas e selvagerias, era a lei do mais forte, uma terra de ninguém, com um pouco de astúcia e coragem os mais espertos levavam vantagens, recebendo maiores quantidade de terras e recebendo salários atuando como coronéis de determinadas regiões..
    Não é difícil imaginar um cenário assim, onde não existia lei, onde tinham que contar só com os fios de bigodes daquele povo quase selvagem, sem escolaridade, a instrução que recebiam era dos pais, e o principal mandamento era que “desaforo não se leva pra casa”, o que podia se esperar de um povo assim.
    Eram várias famílias decendentes de portugueses e açorianos que foram enviadas para este novo distrito, que tiveram a dura tarefa como desbravadores

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  11. Cada família recebeu uma cesmaria, que era uma fração de terra em torno de 100 hectares.
    Os coronéis cercavam o que lhes agradavam. Era muita terra e eles
    escolhiam os melhores campos a vontade.
    Algumas destas famílias podem ser identificadas nos dias de hoje, pelos seus sobrenomes que deram nomes a zona onde habitaram.
    Entre os quais temos o Passo dos Saraiva, Coxilha dos Piegas, Serro dos Cunhas situados na Quarta Zona de Canguçu e Coxilha dos Campos na Primeira Zona, isto é apenas um exemplo, mas se procurarmos vamos encontrar mais outras localidades com o nome de família.
    Era um povo determinado com um objetivo em mente, fazer aquelas terras virgens produzirem, criando gado, cavalos, ovelhas e porcos; Plantando trigo, milho, feijão, etc.
    Mas seria a pecuária a base da economia daqueles desbravadores. Na visinha cidade de Pelotas à pouco mais de 60 kilometros o comercio do charque começava a se expandir no estado, com um retorno financeiro compensatório.
    O charque produzido nas charqueadas situadas nas margens dos rios da cidade de Pelotas abastecia grandes províncias do pais, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e nordeste, esta carne seca era usada na alimentação dos escravos, mas com o passar dos anos países visinhos como o Uruguai e Argentina que também eram grandes produtores do charque tornaram-se fortes concorrentes pelo preço e qualidade do produto.
    Nestes anos já de 1830 o governo do império nada fez para resolver a questão, motivo pelo qual que em 1835 uma parte do povo gaúcho revoltado com a situação levantaram-se em guerra contra o império implantando seu próprio governo, iniciando uma guerra que durou 10 anos, a Revolução Farroupilha.

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  12. Nesta guerra os gaúchos se separaram em dois grupos, os que eram a favor do império e os que eram contra, estes últimos eram os Farrapos. O novo distrito de Canguçu que ainda pertencia ao município de Piratini era um reduto Farroupilha em que a família Saraiva fazia parte. Entre os imperialistas estavam os Piegas e os Cunhas que eram famílias proprietárias de grande extenção de terra e gado, os soldados imperiais costumavam a acampar nestes campos com a autorização dos proprietários.
    . Duque de Caxias foi enviado pelo governo imperial como pacificador e conseguiu um acordo que os Farrapos assinaram em 1”de março de 1845 seguindo sob o domínio do império, foi uma época de grandes perseguições contra os Farroupilhas por parte dessas famílias gaúchas que apoiavam o Imperador, fala-se em quarenta mil famílias de Farrapos que tenham debandado para o Uruguai e entre essas famílias estavam os Saraivas.
    Quarenta e oito anos depois o sonho desses gaúchos que defendiam a república se realizaria em todo o pais sem nenhuma resistência do Imperador D Pedro II, o império havia falido, mas agora teria que ser decidido qual o sistema de república regeria a nação, era um assunto pra os gaúchos resolverem e, em 1893 os gaúchos que defendiam uma república parlamentarista pegaram em armas novamente travando uma revolução de 2 anos que ceifou a vida de milhares de pessoas.
    Nesta época destes acontecimentos muitos gaúchos que pertenciam as famílias dos Farrapos haviam retornado do Uruguai e agora estavam envolvidos em um episódio diferente, o motivo não era mais lutar contra o império para estabelecer a República, mas qual o sistema de República, presidencialismo ou parlamentarismo, os Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto que foram os primeiros presidentes da República eram presidencialistas, aqui no estado o Dr. Júlio de Castilho foi empossado em 1892, defendendo o presidencialismo com unhas e dentes

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  13. Entre as milhares de famílias farrapas que haviam debandado para o Uruguai perseguidos pelos imperialistas após á revolução Farroupilha, agora já haviam se multiplicado, pois já passara quase meio século, aqueles que eram apenas um rapazinho, agora tinham filhos e netos.
    Manuel Saraiva do Amaral que nascera em 1836 na quarta zona de Canguçu, (Passo do saraiva) e sido registrado no cartório do Cerrito distrito que na época também pertencia a Piratini, foi um dos que retornou do Uruguai com a sua esposa, filhos e netos ainda pequenos.
    Manuel comprou uma fração de terras no primeiro distrito de Canguçu, Coxilha dos Campos e por ali ficou morando com a família.
    Nos últimos anos do império houve muitas perseguições políticas e, os que defendiam o imperialismo não estavam contentes com a situação, pois sabiam que perderiam muitas regalias com a caída do império, tinham que a qualquer custo intimidar os republicanos que estavam crescendo cada vez mais com o retorno dos que voltavam do Uruguai, por isso houve muitas mortes e vandalismos que ficavam impunes.
    Entre os perseguidos e jurados de morte estava Manuel Saraiva do Amaral e, os perseguidores eram gente graúda, pois Manuel foi até as autoridades da vila e registrar uma queixa dessa ameaça contra a sua vida e, as autoridades deram-lhe garantias dizendo-lhe, podes ficar tranqüilo que nada de ruim vai lhe acontecer, como estas autoridades poderiam dar esta garantia sem nenhuma ação policial, a menos que os criminosos fossem gente do meio deles.
    Manuel vendeu um gado e precisou ir até Pelotas, cidade vizinha, ficava localizada a uns 100 kilometros de distancia, iria depositar o dinheiro da venda do gado no banco desta cidade, levou dois companheiros como prevenção, mas não foi o suficiente, porque num paradouro de carreteiros a uns 40 kilômetros antes de chegar na cidade foram os três mortos em uma emboscada feita por uma quadrilha de uns 5 ou 6 homens bem armados.
    As famílias das vitimas procuraram por justiça mas nada foi feito a respeito, então o filho mais velho de Manuel, Joaquim Antônio fez a justiça com suas próprias mãos vingando a morte do pai e tomando partido na revolução, lutando pelo o governo Júlio de Castilho que havia sido empossado legalmente. Esta história é contada no livro Joaquim Antônio Saraiva: Um Bravo Republicano.
    Relata-se que muitos dos que lutaram nesta revolução foi por motivos de vingança.
    Esta foi uma das revoluções mais sangrentas das Américas, durou dois anos e ceifou a vida de mais de dez mil pessoas, que prá época era um número considerável.
    Os republicanos foram vitoriosos, mantendo Júlio de Castilho no governo do estado e o marechal Floriano Peixoto como presidente da república na cidade do Rio de Janeiro que era a capital do Brasil na época..

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  14. CANGUÇU: HISTÓRIA E NOME


    Quinhentos metros mais alto
    Que o mar e outras planicies
    Como eu queria que visses
    Minha cidade natal;
    Princesa, original
    Com morros, vales e planaltos
    Contornada por asfalto
    Onde escoa a produção
    De toda aquela região
    Metade sul do estado
    Que tem um povo educado
    Devotado e tradição.

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  15. Duzentos anos atrás
    Quando foste planejada;
    E com nome inaugurada
    Por ser isso natural;
    Foi com nome dum animal
    Que habitava em teus cerrados
    É que foste batizado
    Sem ritos, e sem igual.

    Canguçu terra de guapos;
    Que no Rio Grande ainda novo
    Muito sangue do teu povo
    Foi dado em contribuição;
    Em guerras e revoluções
    Que marcaram esta querência
    Com mortes e violências
    Pra demarcar, nosso chão.

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  16. Canguçu republicano
    Desde os tempos dos Farrapos
    Combateu os Maragatos
    Com bravura e altivez
    E depois, mais uma vez
    Vivendo em outro cenário
    Foi um palco legendário
    Nos combates em vinte e três



    Canguçu dos africanos
    Dos italianos e alemães
    Terra de lindas manhãs
    Da criação no alvoroço
    Dos terneiros no retosso
    Na hora de apojar as vacas
    Lugar em que gente fraca
    Não agüenta o tirão;
    Pois a machado e facão .
    Que portugueses e açorianos
    Com sonhos republicanos
    Desbravaram este torrão

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  17. Canguçu tu também és
    Maior em mini- fundiários
    Desde os tempos, em que salário
    Colono não recebia;
    Naqueles tempos as famílias
    Se sustentavam da terra
    Que conquistaram com as guerras
    Com bravura e valentia.


    Canguçu hoje tu tens
    Importância nacional
    Cidade que tem radar
    Instalado em morro alto
    E os que passam no asfalto
    Podem avistarem a estação
    Que pertence a aviação
    Pra controlar os incautos.

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  18. Canguçu tu és cidade
    Também grande município
    Defensor de bons princípios
    Eu sei porque sou teu filho
    Maior produtor de milho
    Fostes a anos atrás;
    E hoje, teu povo em paz
    Com amor seguem no trilho.

    E ao passarem por ti
    E te enxergarem de perto
    Eu penso que é quase certo
    Que a tua história não conhecem
    Mas te olham por cresces
    Como cidade e cultura
    Com beleza e formosura
    Que tens pra te moldura
    Porque a natureza é um luxo
    Onde cidade e o gaúcho
    Pode se aconchegar!

    .

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  19. Esta poesia eu escreví em 2008 e faz parte do meu terceiro livro.

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  20. O assunto intitulado Vida Rural não está terminado e ainda não foi corregido, por isso peço desculpas por agum erro de palavras e pontuação. Obrigado

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  21. SARAIVA, Antônio. Joaquim Antônio Saraiva: Um Bravo Republicano. Pelotas . ED. UFPEL, 2005.


    Análise pelo Cel Cláudio Moreira Bento

    Presidente da ACANDHIS



    O livro mencionado é de autoria de Antônio Saraiva, canguçuense nascido na Florida em 1956, e que reside em Pelotas desde os 17 anos, tendo sido segurança no Frigorífico Anglo e hoje é proprietário no bairro Areal, do Salão Arealense.
    Em seu livro a base principalmente da História Oral que coletou sobre as revoluções de 1893 e de 1923 onde atuo o personagem de seu livro em análise e também seu bisavô Joaquim Antônio Saraiva (1851- 1951), Que faleceu centenário.
    Em 1893 seu bisavô lutou como governista integrando forças de Canguçu e Piratini, colocadas a disposição do governo do estado para combater junto com o Exército e Brigada militar as invasões federalistas na fronteira com o Uruguai. Em 1923 combateu como revolucionário integrando as forças do canguçuense General Rev José Antônio Neto, patrono de cadeira em nossa ACANDHIS..
    Seu bisavô era primo em segundo grau dos destacados federalistas Gumercindo e Aparício Saraiva, cujo pai vivenciou em Canguçu a Revolução Farroupilha, ao final da qual emigrou para o Uruguai, em função das perseguições políticas dos antigos farrapos em Piratini e Canguçu, que só viriam a ter fim em 1893, quando antigos farrapos assumiram o poder político em Canguçu e obrigaram as famílias monarquistas Piegas, Cunhas e outras a migrarem de Canguçu deixando as magníficas construções onde hoje funcionam o Clube Harmonia, a Casa da Cultura, a Secretaria de Cultura ao lado da igreja católica etc. Assunto que abordamos em a Revolução Federalista em Canguçu na prevista do CIPEL em 1993.

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  22. FILHO DE PEÃO

    SOU FILHO DE UM PEÃO GRANJEIRO,
    ME CRIEI DENTRO DE UM GALPÃO,
    COMENDO ARROZ COM CHARQUE,
    E BOLACHA EM VEZ DE PÃO,
    NAS GRANJAS LIMPEI MARACHAS,
    COM MEU PAI, E MEUS IRMÃOS,
    E HOJE RESTA E SAUDADES,
    DAQUELES TEMPOS TÃO BONS.

    O MEU PAI ERA UM GAÚCHO,
    QUE BONS EXEMPLOS DEIX0U
    SEMPRE LUTOU COMO POBRE,
    EM QUE MUITO SE ORGULHOU,
    ENSINAMENTOS QUE VIERAM,
    DO SEU PAI, O MEU AVÔ,
    E ATRAVÉZ DOS VERSOS QUERO,
    TE AGRADECER POR QUEM SOU.

    MEU VELHO, MEU PAI QUERIDO,
    RECORDANDO AQUI ESTOU,
    NOSSOS TRABALHOS TÃO LINDOS,
    AS TERRAS, QUE TU AROU,
    COM O TRATOR QUE GUIAVAS,
    DAS LAVOURAS QUE SEMEOU,
    DOS ARROZAIS QUE CEIFÁVAMOS,
    SÓ AS LEMBRANÇAS RESTOU.

    DAQUÊLES TEMPOS TÃO LINDOS,
    LEMBRANÇAS NA MENTE VÊM,
    SAUDADES DE TI MEU PAI,
    NÓS TODOS TEUS FILHOS TÊM,
    E A NOSSA MAMÃE JÁ DOENTE,
    TUA FALTA SENTE TAMBÊM,
    A MORTE É A PIOR INIMIGA,
    NÃO CONSIDERA NINGUÊM.



    Estes versos eu escrevi, a pedido de um amigo.

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  23. Real Feitoria do Linho Cânhamo
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

    Casa da Feitoria no Vale do Rio dos SinosInstalaram-se a mando do Marquês de Pombal, Primeiro Ministro do Império de Portugal as Reais Feitorias do Linho Canhamo, que funcionavam como uma "estatal portuguesa", contando com grande número de escravos africanos, e produziam linho cânhamo, matéria prima para velas e cordéis dos navios.

    Foi inicialmente (1783) localizada em Canguçu Velho (que hoje abrange partes de Canguçu, Pelotas e Turuçu). Os produtos eram escoados para a Lagoa dos Patos possivelmente por um porto localizado no Arroio Corrientes.

    Por causa da pouca fertilidade do solo, foi transferida, em 14 de outubro de 1788, para região denominada Fachinal da Courita, no Vale do Rio dos Sinos (abrangendo partes dos municípios de São Leopoldo, Estância Velha, Portão). Na feitoria do Vale dos Sinos a produção era transportada para Porto Alegre pelo rio dos Sinos, primeira via econômica da região.

    Sua estrutura compunha-se da casa-grande que era o centro das atividades e moradia do feitor ou outra autoridade da Feitoria. Nas senzalas moravam os escravos. Havia ainda os galpões para animais e depósitos diversos.

    A feitoria persistiu até depois da Independência do Brasil, sendo extinta em 31 de março de 1824. Suas terras foram destinadas a abrigar imigrantes alemães que recém chegavam ao Rio Grande do Sul.

    A casa onde funcionava a sede da Real Feitoria do Linho Cânhamo em São Leopoldo, permanece ainda no mesmo local, no Bairro que leva o nome de Feitoria, conhecida como Casa da Feitoria ou Casa do Imigrante.

    [editar] Referências
    Enciclopédia Rio-Grandense, Ed. Sulina. 1968, Porto Alegre.
    BENTO, Cláudio Moreira. Real Feitoria de Linho Cânhamo em Canguçu Velho página visitada em 20 de setembro de 2009.
    ROCHE, Jean . A Colonização Alemã e o Rio Grande do Sul. Globo (1969), Porto Alegre
    [editar] Ver também
    Canguçu
    Colônia São Leopoldo
    Colonização alemã no Rio Grande do Sul
    Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Real_Feitoria_do_Linho_C%C3%A2nhamo"
    Categorias: História do Brasil Colonial | História do Rio Grande do Sul | História de Portugal | São Leopoldo | TuruçuFerramentas pessoais
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